Quando a cabeça não regula o corpo é que paga
Editora: Editora das LetrasCódigo do Produto: Literatura-Africana-06
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"Há muitos, muitos anos atrás, no centro de Angola, vivia uma população que era muito simples e tinha como atividades principais a agricultura e a pesca. O Soba dessa aldeia chamava-se Sapallo, era um grande agricultor que tinha uma filha muito linda, a Chilombo, de quem gostava muito e foi muito mimada por ser a única menina do meio de rapazes.A Chilombo, por ser única menina, criou um orgulho sem igual, fazia e desfazia quando lhe desse vontade. Os pais chamavam-na sempre à atenção por causa das suas teimosias, mas ela não respeitava. Por mais que o Ngana Soba a aconselhasse, ela acabava por fazer a sua vontade. O seu pai, Soba Sapallo, não deixava de lhe repetir que "Quando a cabeça não regula, o corpo é que paga. A menina cresceu mimada até chegar a idade adulta de casar. Como de costume tradicional, todas as raparigas que atingirem a idade fértil devem passar aos rituais de iniciação feminina. Este rito é destinado principalmente a preparar os jovens para os seus papeis sociais como adultos. Durante várias semana, a menina Chilombo e outras raparigas participaram no rito de iniciação feminia sob a direção de mulheres idosas. Foram preparadas para serem esposas e para a maternidade. Essa instrução focou-se na importância do papel tradicional da mulher na sociedade angolana."
Autora: Isel Sossou